tudo tão estranho.
desde os meus 15 anos que me tornei o criminoso dissimulado.
a ideia de me tirarem a vida sem nunca ma terem dado deve ser o motivo pelo que tenho medo de morrer sem ser por me me ir embora. como uma criança que faz pirraça: não me fizeram feliz por isso agora não brinco e tenho de ser eu a por lhe um termo.
neste momento restam-me 3 pessoas na família: o meu irmão por quem temo a vida e os meus dois sobrinhos que à custa da hipocrisia malvada que as pessoas criaram, acho que terão força suficiente para sobreviver, dar a volta por cima, como se costuma dizer, e ser felizes dentro do que os animais egoístas que nos rodeiam deixarem.
as pessoas são más, mesmo mito más e infelizmente quando se aperceberem do mal que causaram já será tarde para aprender que em breve estarão a sete palmos de terra e de nada valeu a falta de respeito e bondade que sempre foi o seu modo de ser.
cada vez a vida é mais inútil.
mais só. mais ressentida. mais dorida.
cheguei a um ponto em que, agora que experimentei o ar puro por instantes, posso me ir embora já que não aprendi a viver e respirar como o resto das pessoas, mas também mais curiosidade tenho de sentir essa brisa fantástica por mais tempo e assim ter prazer em viver.
falo demais. Os olhos são o espelho do que nos vai dentro.